segunda-feira, 23 de março de 2015

RESENHA: Agnus Dei - A Idade do Sangue - Julianna Costa

Conspiração, suspense e embates em terras europeias dão vida à Agnus Dei, primeiro volume da arrebatadora série A Idade Do Sangue.

Agnus Dei- A Idade do Sangue se passa num cenário dominado por criaturas da noite e organizações secretas. Onde uma luta é travada em volta de uma reencarnação. 

Enquanto eu lia, minha cabeça fazia uma teia de pensamentos para tentar adivinhar quem era o bom e quem era o mal. Quem era realmente confiável e quem estava mentindo. Se a mocinha estava do lado das "pessoas" certas. Se o bom moço da história seria o vilão no final (caramba... quase dei um nó no cérebro de tanto pensar! Isso que dá querer desvendar o final antes mesmo de chegar lá, rs).

A mocinha da história é Julie. Uma moça normal (como nós), mas que nos fins de semana sai sozinha para se aventurar no meio do nada, fazendo trilhas e descendo em cachoeiras enormes. Tudo parecia ser um final de semana como outro qualquer. Sozinha, tendo só por companhia a natureza viva, que lhe enchia os pulmões de ar e de energia. Assim era o que pensava... até ser atacada violentamente e ter a garganta cortada por uma adaga (não é um spoller, isso acontece nas primeiras páginas).

"Julie cambaleou e achou que iria perder os sentidos, mas, de algum modo, seu corpo resistiu ao golpe e girou sob si mesmo, ficando de frente para o agressor.... O homem segurava seu pescoço com força, e ela sufocava em desespero... não iria desmaiar, não iria perder os sentidos."

Ela já estava condenada a morte, se não fosse salva por Maasi, que já vinha seguindo Julie por muito tempo. Maasi acabou lutado e matando o agressor, e para salvar a jovem da morte a única saída que viu foi morde-la.

"A boca de Maasi abriu-se em um sorriso e ele expôs seus longos caninos afiados. Respirou fundo o cheiro maravilhoso de sangue, como aquele sangue cheirava bem, era verdadeiramente puro. E então mordeu o que restava do pescoço da vítima e bebeu seu sangue em largos goles. Era muito puro. Os olhos de Maasi se abriram forçadamente. Tinha algo errado, nunca tinha provado sangue tão puro assim." 



O belo vampiro teve que se controlar mais do que jamais imaginou precisar para interromper sua "refeição". E com um sorriso de satisfação, segurou Julie pelos braços e partiu. 

Depois de muito tempo, Julie acorda sem nada entender e nem lembrar, em uma sala da Aset, sediada dentro de um hospício, oculta da sociedade. A Ordem da Aset é uma das cinco organizações existentes no mundo, responsável por proteger os humanos dos perigos sobrenaturais, manter o controle dos seres das trevas e que está em "luta" com a Agnus Dei, do Vaticano. 

A líder dessa ordem é Theresa Monte. Uma mulher de pulso firme que herdou "o trono" da organização depois da morte do pai. A vida de Theresa não é nada fácil, já que está rodeada de traidores e invejosos que querem tira-la da liderança, ocupando o seu cargo. O único aparentemente confiável é Maasi. O vampiro "parece" ter ódio e desejo por ela, mas não vê o dia da sua liberdade chegar, e quebrar o pacto de sangue que o une a Theresa em lealdade. 

Juntos, Theresa e Maasi precisam fazer com que Julie se adapte a nova vida de vampira. Mas lutando juntos e com pensamentos e estratégias diferentes, já que para Theresa a garota é a reencarnação de um fundador da ordem e com isso pode se tornar a nova líder da Aset e para Maasi Julie é a liberdade que tanto esperava. 

Julie agora terá que aprender a ser uma vampira. Mas este é o mínimo dos desafios que ela irá enfrentar. A garota será alvo da Agnus Dei e terá que se livar das armadilhas feitas contra ela. 

Convivendo com o real e o surreal, Julie terá que descobrir em quem confiar.

No segundo livro vamos descobrir muito mais dessa história, que é ótima (só espero que as páginas do livro não sejam acinzentadas, porque fica difícil a leitura com pouca luz).



Um comentário:

  1. Gosto muito deste livro, sua capa é muito lindinha e sem contar nas folhas pretas *0*!! Também curti muito a forma que são descritos os vampiros... ultimamente as adaptações que fazem aos ''morceguinhos'' deixam a desejar.
    Ótima resenha. beijos

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