quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Drácula (Bram Stoker) - Editora Landmark

A EDITORA LANDMARK TRAZ AGORA A MAIOR OBRA DE TERROR DA LITERATURA EM EXCLUSIVA EDIÇÃO DE LUXO EM CAPA DURA BILÍNGUE, APRESENTANDO O PRIMEIRO CAPÍTULO INÉDITO DA OBRA-PRIMA DE BRAM STOKER NO ANO EM QUE SE CELEBRA O CENTENÁRIO DE SEU FALECIMENTO.



DRÁCULA
BRAM STOKER
EDITORA LANDMARK
EDIÇÃO BILÍNGUE – PORTUGUÊS/ INGLÊS
CAPA DURA – 16CM X 23CM
432 PÁGINAS
ANO: 2012  
LITERATURA INGLESA: FICÇÃO/TERROR
ISBN 978-85-8070-009-1


A Editora Landmark inclui nesta edição bilíngue de luxo em capa dura do romance “Drácula”, um primeiro capítulo excluído por Stoker quando da publicação em 1897. Mais tarde este capítulo, rebatizado como o conto “O Convidado de Drácula - Dracula’s Guest”, seria publicado em 1914 pela viúva de Stoker e, desde então, a crítica literária vem discutindo a importância deste conto como um capítulo introdutório de “Drácula”. A história gira em torno de um viajante inglês não identificado, associado a Jonathan Harker, nos momentos anteriores à sua partida para a Transilvânia, onde o mesmo se depara com acontecimentos sobrenaturais, forças desconhecidas e criaturas fantásticas.

Bram Stoker publicou seu romance “Drácula” em maio de 1897, estruturando-o como um romance epistolar, escrito a partir de uma série de cartas, relatos, diários pessoais, reportagens de jornais, registros de bordo, etc. A solução narrativa do autor foi brilhante: narrar a história a partir dos diários e memorandos de seus protagonistas, com isso as confissões e desesperos dos envolvidos na trama vão dando forma ao perigo, que só muito depois se torna completamente evidente. Ele nos apresenta também os costumes, tradições e a cultura da Inglaterra vitoriana e a reação dos britânicos com relação ao que vem do estrangeiro, personificado através do medo arquetipiano da figura do vampiro. Nesse sentido, a realidade do racionalismo britânico entra em choque com o sobrenatural, explicitado através das figuras opostas de Drácula e de Van Helsing, ambos estrangeiros e pertencentes a sociedades estranhas aos costumes britânicos. A atmosfera gótica é o pilar do romance: a maior parte da história se passa na Inglaterra, berço da civilização industrial e para onde o Conde se dirige com o intuito secreto de conquistar o mundo, o que é apenas sublimado ao longo da narrativa. Quando o conhecimento científico encontra seu limite para lidar com os fatos, resta o conhecimento popular. É desse conhecimento que Van Helsing tira os procedimentos necessários para acabar com o vampiro. As dicotomias entre as figuras do bem e do mal são figuradas nos personagens humanos e nos vampiros. O único contato entre os universos é a sensualidade e o erotismo.
O medo de vampiros é anterior à publicação da obra de Stoker, tendo já aparecido em 1819, na obra “O Vampiro”, de autoria de John Polidori (1795-1821), contemporâneo de Mary Shelley e de Lorde Byron, entretanto, a propagação do mito e do medo e a inspiração para milhares de outras fabulações sobre vampirismo, deve-se, e muito, ao romance “Drácula”. O personagem principal, que é apresentado indiretamente através das narrativas dos demais personagens, pode ter sido inspirado na vida do príncipe Vlad Tepes, cuja crueldade e prazer em ver a agonia de suas vítimas contribuíram para que Bram Stoker criasse um ser tão perverso. Quando foi publicado em 1897, “Drácula” não foi um best-seller imediato, embora as críticas fossem extremamente favoráveis, classificando classificou Bram Stoker como sendo superior a Mary Shelley e Edgar Allan Poe. O romance tornou-se mais significativo para os leitores modernos do que foi para os leitores contemporâneos do autor, atingindo seu grande status lendário clássico ao longo do século 20, quando as versões cinematográficas apareceram. No entanto, alguns fãs da época vitoriana o descreveram como “a sensação da temporada” e “o romance de gelar o sangue do século”. Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes, escreveu a Stoker, afirmando, “Escrevo-lhe para dizer o quanto eu gostei de ler 'Drácula'”.
A história de “Drácula” tem sido a base de incontáveis filmes e peças, ópera, balé, graphic novels e inúmeras outras mídias, sendo que o número de filmes que incluem referências a Drácula direta ou indiretamente chega a mais de 649 adaptações. A primeira adaptação para os palcos, encenada em 18 de maio de 1897, foi escrita e dirigida pelo próprio Bram Stoker e encenada uma única vez em Londres. A primeira adaptação para o cinema ocorreu em 1922 e envolveu uma questão judicial entre o diretor do filme e o espólio de Bram Stoker. F. W. Murnau, o diretor do filme, lançou a história com o título “Nosferatu: Uma sinfonia de horror”, apenas alterando o nome do protagonista (de Drácula para Orlok) e transferindo o local da trama da Inglaterra para a Alemanha. O espólio de Stoker venceu a batalha judicial, sendo que todas as cópias existentes de “Nosferatu” deveriam ter sido destruídas, entretanto um pequeno número de cópias sobreviveu até os dias de hoje, sendo considerado um clássico do cinema de terror. Contudo, a versão mais conhecida e famosa da história de Drácula foi realizada pela Universal em 1931, estrelada por Bela Lugosi e dirigida por Tod Browning.

BRAM STOKER (1847-1912): Escritor e dramaturgo irlandês reconhecido por ter sido o autor de “Drácula”, a principal obra no desenvolvimento do mito moderno do vampiro. Sempre estudando em Dublin, escreveu seu primeiro ensaio aos 16 anos e, em 1875 recebeu seu mestrado. Conseguiu se tornar crítico de teatro, sem remuneração, no jornal Dublin Eventing Mail. Em 1878 Stoker casou-se com Florence Balcombe, cujo ex-pretendente foi Oscar Wilde. Com a mulher, mudou-se para Londres, onde passou a trabalhar na companhia teatral Irving Lyceum, assumindo várias funções e permanecendo nela por 27 anos. Em 1879 nasceu seu único filho, Irving Noel Thornley Stoker. Trabalhando para o ator Henry Irving, Stoker viajou por vários países, apesar de nunca ter visitado a Europa Oriental, cenário de seus famosos romances. Enquanto esteve no Lyceum Theatre, começou a escrever romances e fez parte da equipe literária do jornal Daily Telegraph, para o qual escreveu ficção e outros gêneros. Antes de escrever “Drácula”, Stoker passou vários anos pesquisando folclore europeu e as histórias mitológicas dos vampiros. Depois de sofrer uma série de derrames cerebrais, Stoker faleceu em Londres em 1912. Suas cinzas estão numa urna no Crematório de Golders Green, em Londres.

4 comentários:

  1. estou lendo este livro, estou no comecinho, mas já deu pra sacar que ele é demais

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  2. Confesso que eu gosto bem mais da versão de Bram Stocker dos vampiros. Além de ser um clássico é muito mais legal os vampiros atemorizantes e emocionantes que as versões boazinhas que ultimamente tem sido lançadas.

    Já vi o filme, mas ainda não li o livro, mas sem dúvida pretendo.

    Thais Vianna
    @dathais
    dathais@hotmail.com

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  3. eu gosto muito do livro, recomendo que leia

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  4. Adooooro essa versão. Esse é o legítimo vampiro, o insaciável devorador de pescoços, que tanto medo me fez na infância... nada contra os vampiros modernos, apaixonados e românticos, mas os clássicos precisam ser conhecidos. Maravilhoso!

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