quinta-feira, 24 de abril de 2014

Lançamento: Mansfield Park de Jane Austen - Editora Landmark

No Ano em que se comemoram os 200 anos de sua primeira publicação, a Editora Landmark apresenta uma exclusiva edição de luxo em capa dura bilíngue.
Com lançamento simultâneo em livro digital Epub, de um dos mais impactantes romances de Jane Austen - Mansfield Park
Em uma nova tradução de Vera Sílvia Camargo Guarnieri.




Mansfield Park
Autora: Jane Austen
Edição Bilíngue: Português/Inglês
Ano de publicação: 2014 - Capa dura
Nº de páginas: 552
ISBN: 978-85-8070-032-9  (preço: R$ 48,00)
ISBN Digital: 978-85-8070-031-2  (preço: R$ 9,80)
Literatura Inglesa: Romance
Tradução: Vera Sílvia Camargo Guarnieri








MANSFIELD PARK, considerado o mais ambicioso romance de Jane Austen, foi escrito entre os anos de 1811 e 1813 e publicado anonimamente, como todas as demais obras da autora, em 1814. É provavelmente o menos romântico e o mais pragmático dos romances de Austen, como seu abrupto e bastante prosaico fim demostra. Foi o primeiro dos romances da autora totalmente concebido e escrito em Chawton - sua última morada, onde viveu até sua morte em 1817 - e caracteriza-se por apresentar um aspecto muito diferente dos demais romances predecessores. Para alguns leitores, MANSFIELD PARK é o romance mais gratificante e mais substancial já escrito por Austen, enquanto que outros o veem com certa reserva, devido à sagacidade e humor presentes em seus 48 capítulos.

MANSFIELD PARK é um romance que enfoca as maneiras com que as pessoas tentam lidar uns com os outros. Mansfield Park deve ser lido sem preconceitos ou suposições, que na verdade é um dos temas principais do livro. Quase todos, em Mansfield Park, passam ao longo de toda a trama fazendo suposições erradas sobre outras pessoas. Ninguém parece realmente entender uns aos outros e poucos são aqueles que sequer fazem um esforço para tentar entender os demais. Nesse sentido, são típicos personagens criados por Austen: reais, inclassificáveis, difíceis, contraditórios e confusos. Antagonistas agem mais como heróis, heroínas são, por vezes, antipáticas, e vilões, de repente, se transformam em protagonistas. 

Assim, escândalos surgem em MANSFIELD PARK em todos os níveis: o pecado; as tentações para o pecado; as obstruções interpessoais; as impropriedades que chocam, excitam e produzem fofocas dentro da esfera em que vivem os personagens; a desgraça e a queda públicas; a vitimização e a acusação profética; a expulsão e o sacrifício empreendidos pelo mau gosto da mídia. As tensões morais implicadas pelos sentidos, tão claramente apresentadas em Mansfield Park, são as mesmas tensões morais do nosso mundo atual: o comportamento contra a moral, a culpa contra a vergonha, a liberdade contra a permissibilidade, a tolerância contra a lascívia, a justiça contra a misericórdia. Austen realmente não pretende resolver qualquer dessas tensões, mas prefere pressioná-las até o limite de sua solubilidade. E este é a resolução engenhosa de Mansfield Park.

De várias maneiras, MANSFIELD PARK, a história tão complexamente criada por Jane Austen, torna-se a nossa própria história, quer gostemos ou não, soando um pouco como a própria vida de todos nós.

O tema prevalecente na obra continua relevante: a necessidade de homens e mulheres encontrarem a sua identidade e fazerem as suas próprias escolhas - ainda que a sociedade, por sua natureza, tente os fazer seres dependentes, sem força e preconceituosos. Este foi o romance mais lucrativo de Austen, garantindo à autora 350 libras, uma fortuna na época.

A história já foi adaptada para as mais variadas mídias, principalmente para o cinema e televisão, sendo as mais conhecidas as versões de 1983 e 1990, produzidas pela rede de TV britânica BBC e as homônimas norte-americanas de 1999 e 2007. Além disso, há uma ópera composta por Jonathan Dove, com libreto de Alasdair Middleton, cuja primeira apresentação ocorreu no Heritage Opera em 30 de julho de 2011; e uma adaptação teatral realizada por Tim Luscombe, produzida para o Theatre Royal, Bury St. Edmunds.


JANE AUSTEN (1775-1817): Escritora inglesa proeminente, considerada como uma das maiores figuras da literatura inglesa, ao lado de William Shakeaspeare, Charles Dickens e Oscar Wilde. Ela representa o exemplo de escritora, cuja vida protegida e recatada em nada reduziu a estatura e o dramatismo da sua ficção. Nasceu na casa paroquial de Stevernton, Inglaterra, onde o pai era o sacerdote, vivendo a maior parte do tempo nessa região. 

A fama de Jane Austen perdura através de seis obras-primas principais: 
RAZÃO E SENSIBILIDADE (1811), ORGULHO E PRECONCEITO (1813), MANSFIELD PARK (1814), EMMA (1815), PERSUASÃO (1818) e A ABADIA DE NORTHANGER (1818), publicados postumamente. LADY SUSAN (escrito entre 1794 e 1805), The Brothers (iniciado em 1817, deixado incompleto e publicado em 1925 com o título SANDITON) e OS WATSONS (escrito por volta de 1804, deixado ina cabado, terminado por sua sobrinha Catherine Hubback e publicado na metade do século XIX, com o título The Younger Sister) são outras de suas obras. Deixou ainda uma produção juvenília, uma peça teatral, SIR CHARLES GRANDISON, OR THE HAPPY MAN: A COMEDY IN SIX ACTS, poemas, registros epistolares e um esquema para um novo romance, intitulado PLAN OF A NOVEL.

EDITORA LANDMARK
+55 (11) 2711-2566 2950-9095

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