Mais um lançamento da nossa parceira Landmark, Ao Farol da autora Virginia Woolf, em capa dura e Edição Bilíngue!!!
AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE
VIRGINIA WOOLF
EDIÇÃO BILÍNGUE – PORTUGUÊS/ INGLÊS
2013 - CAPA DURA – 16 CM X 23 CM
256 PÁGINAS
ISBN 978-85-8070-027-5:
PREÇO DE CAPA: R$ 35,00
LITERATURA INGLESA: ROMANCE
TRADUÇÃO DORIS GOETTEMS
Considerado como um dos principais trabalhos da escritora inglesa Virginia Woolf, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» apresenta o cotidiano da família Ramsay e de seus amigos em sua casa de veraneio nas ilhas Hébridas, tendo como pano de fundo os acontecimentos e os traumas da Primeira Guerra Mundial. Escrito a partir de inúmeras perspectivas, alternando entre personagens e períodos de tempo com grande elegância poética, o romance não se centra em apenas uma trama, pelo contrário, apresenta um painel verbal sobre cada um dos membros da família, seus amigos e suas viagens à Escócia entre 1910 e 1920, desvendando as recordações de infância de seus personagens e como essas influenciaram suas relações na vida adulta.
O romance, dividido em três partes, apresenta em sua primeira seção a personagem de Mrs. Ramsay, a lente através da qual se organiza a maioria dos pontos-de-vista da história, além de também apresentar seu filho, em cujo desejo de seguir “ao farol” repousa todo o ímpeto narrativo. Na segunda parte, o Farol permanece vazio como um marco narrativo para a passagem do tempo e para a morte de vários personagens. Na terceira e última parte, o restante da família finalmente segue para seu destino e o romance transforma-se em um libelo sobre o amor, a perda e a criatividade.
Publicado em 1927, a obra seria um verdadeiro marco na reconhecida bibliografia da escritora e no desenvolvimento da literatura modernista na Inglaterra. Geralmente apontada como uma de suas mais elegantes realizações, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» recebeu o Prix Femina em 1928 e propiciou à escritora o reconhecimento em vida como uma das mais importantes escritoras inglesas de sua geração. A obra não foi somente um sucesso de crítica, mas também um sucesso de vendas atingindo um amplo espectro de todas as classes sociais. Desde o suicídio de Woolf em 1941, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» tem crescido em importância como um discurso preciso contra os temas do imperialismo, da luta de classes e do reconhecimento do papel da mulher.
Uma das grandes inovações da literatura modernista é a técnica de fluxo de consciência, em que o escritor tenta capturar um fluxo de características ininterruptas através dos pensamentos dos personagens. Nesta obra, Virginia Woolf se vale constantemente desta técnica, adotando-a como o estilo predominante desde o início da trama, desvelando a ação através dos pensamentos e dos sentimentos de cada um dos seus personagens. Embora haja um narrado onisciente para todo o encadeamento da narrativa, através de um discurso indireto, grande parte se baseia na exposição da consciência de cada personagem ao sugerir que a realidade é, na verdade, um acúmulo de várias perspectivas e experiências individuais, de modo que a correta compreensão de cada personagem apenas se concretiza pela reunião das diversas impressões apresentadas sobre cada um deles.
A complexidade do estilo de Virginia Woolf ao criar «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» tornou-se sinônimo de inquietação e intimidação, como sugere o título da peça de Edward Albee, de 1962, «Quem tem medo de Virginia Woolf?». Diante da complexidade literária da autora, deparamo-nos com mulheres que se revelam muito mais fortes que os vulneráveis personagens masculinos, esses com uma evidente necessidade de autoafirmação, sempre em busca de uma incessante compreensão e da aceitação feminina. Além do mergulho nas intrincadas complexidades de cada personagem, a obra nos faz perceber a brevidade da vida: um dia pode durar uma eternidade ao passo que uma década transcorre com notável rapidez, revelando muito das mudanças e da imutabilidade de algumas condições, sejam elas dos participantes da trama ou da própria vida.
2013 - CAPA DURA – 16 CM X 23 CM
256 PÁGINAS
ISBN 978-85-8070-027-5:
PREÇO DE CAPA: R$ 35,00
LITERATURA INGLESA: ROMANCE
TRADUÇÃO DORIS GOETTEMS
Considerado como um dos principais trabalhos da escritora inglesa Virginia Woolf, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» apresenta o cotidiano da família Ramsay e de seus amigos em sua casa de veraneio nas ilhas Hébridas, tendo como pano de fundo os acontecimentos e os traumas da Primeira Guerra Mundial. Escrito a partir de inúmeras perspectivas, alternando entre personagens e períodos de tempo com grande elegância poética, o romance não se centra em apenas uma trama, pelo contrário, apresenta um painel verbal sobre cada um dos membros da família, seus amigos e suas viagens à Escócia entre 1910 e 1920, desvendando as recordações de infância de seus personagens e como essas influenciaram suas relações na vida adulta.
O romance, dividido em três partes, apresenta em sua primeira seção a personagem de Mrs. Ramsay, a lente através da qual se organiza a maioria dos pontos-de-vista da história, além de também apresentar seu filho, em cujo desejo de seguir “ao farol” repousa todo o ímpeto narrativo. Na segunda parte, o Farol permanece vazio como um marco narrativo para a passagem do tempo e para a morte de vários personagens. Na terceira e última parte, o restante da família finalmente segue para seu destino e o romance transforma-se em um libelo sobre o amor, a perda e a criatividade.
Publicado em 1927, a obra seria um verdadeiro marco na reconhecida bibliografia da escritora e no desenvolvimento da literatura modernista na Inglaterra. Geralmente apontada como uma de suas mais elegantes realizações, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» recebeu o Prix Femina em 1928 e propiciou à escritora o reconhecimento em vida como uma das mais importantes escritoras inglesas de sua geração. A obra não foi somente um sucesso de crítica, mas também um sucesso de vendas atingindo um amplo espectro de todas as classes sociais. Desde o suicídio de Woolf em 1941, «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» tem crescido em importância como um discurso preciso contra os temas do imperialismo, da luta de classes e do reconhecimento do papel da mulher.
Uma das grandes inovações da literatura modernista é a técnica de fluxo de consciência, em que o escritor tenta capturar um fluxo de características ininterruptas através dos pensamentos dos personagens. Nesta obra, Virginia Woolf se vale constantemente desta técnica, adotando-a como o estilo predominante desde o início da trama, desvelando a ação através dos pensamentos e dos sentimentos de cada um dos seus personagens. Embora haja um narrado onisciente para todo o encadeamento da narrativa, através de um discurso indireto, grande parte se baseia na exposição da consciência de cada personagem ao sugerir que a realidade é, na verdade, um acúmulo de várias perspectivas e experiências individuais, de modo que a correta compreensão de cada personagem apenas se concretiza pela reunião das diversas impressões apresentadas sobre cada um deles.
A complexidade do estilo de Virginia Woolf ao criar «AO FAROL: TO THE LIGHTHOUSE» tornou-se sinônimo de inquietação e intimidação, como sugere o título da peça de Edward Albee, de 1962, «Quem tem medo de Virginia Woolf?». Diante da complexidade literária da autora, deparamo-nos com mulheres que se revelam muito mais fortes que os vulneráveis personagens masculinos, esses com uma evidente necessidade de autoafirmação, sempre em busca de uma incessante compreensão e da aceitação feminina. Além do mergulho nas intrincadas complexidades de cada personagem, a obra nos faz perceber a brevidade da vida: um dia pode durar uma eternidade ao passo que uma década transcorre com notável rapidez, revelando muito das mudanças e da imutabilidade de algumas condições, sejam elas dos participantes da trama ou da própria vida.
VIRGINIA WOOLF (1882-1941) uma das mais representativas escritoras inglesas do século XX foi integrante do grupo de Bloomsbury, círculo de intelectuais que, após a Primeira Guerra Mundial, se posicionaria contra as tradições literárias, políticas e sociais da Era Vitoriana. Sua obra, classificada como modernista, é caracterizada principalmente pelo fluxo de consciência, uma de suas marcas mais conhecidas e da qual é considerada uma das criadoras. Sua primeira obra foi “A Viagem”, publicada em 1915. Sua obra mais conhecida é “Orlando”, publicada em 1928, uma fantasia histórica sobre a era elisabetana. Sua última obra foi “Entre Atos”, publicada em 1941, posterior à sua morte.
Suas reflexões sobre a arte da Literatura (da liberdade de criação ao prazer da leitura) baseadas em obras-primas de Joseph Conrad, William Defoe, Jane Austen, James Joyce, Liev Tolstoi entre outros, foram reunidas em dois volumes publicados em 1925 e 1932 sob o título de “O Leitor Comum”, homenagem explícita da autora àquele que, livre de qualquer tipo de obrigação, lê para seu próprio desfrute pessoal.
Oi resenha interessante,parabéns,sou fã da Virginia Woolf,muito bom a edição ser em capa dura e Edição Bilíngue!!!
ResponderExcluirCom certeza um livro emocionante de uma escritora renomada e uma história profunda.